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“Para que o amor possa unir os contrários na alegria, não é preciso que os suprima e os anule. Nietzsche

Atualizado: 18 de jul. de 2024

Por: Rui Miguel Trindade dos Santos


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Uma das características que eu sempre me esforço em aprimorar é não ser um juiz. É não julgar ninguém, independente da situação. E isso não é uma tarefa fácil, assumo. Mas é necessária.

Cada um tem sua opinião e é responsável por sua felicidade e sua vida. Não tenho o objetivo de induzir ninguém a fazer o que não quer e muito menos a fazer coisas que “acredito” ser importante. Confúcio dizia: “Não fales bem de ti aos outros, pois não os convencerás. Não fales mal, pois te julgarão muito pior do que és”.


Cada um é responsável pelo próprio destino mas peço que depois não culpe ao seu Deus por isso. Pois as vezes somos surpreendidos com soluções divinas mas o nosso orgulho humano de não entender que atingir o conhecimento real e espiritual as vezes é dado para nós na nossa frente, mas com néscios, deixamos de ver para acreditar em coisas que queremos acreditar.


É muito mais fácil esperar uma intervenção divina do que se levantar da cadeira e buscar ajuda.


É como aquele homem que nunca acreditou em Deus porque ele sempre orou a Deus pedindo um filho e Deus nunca lhe deu. Ele se sente enganado, iludido, para de orar e para de ir a igreja. Mas em um belo dia descobre que sua esposa está grávida. Então ele começa a racionalizar:

- Eu estava sem paciência. Deus existe. Embora demore em suas decisões por razões que desconhecemos, as preces sempre são ouvidas, se não hoje, amanhã.


Então alguém levanta a questão:

- E se o seu filho morrer? O que vai ser do seu amor , sua confiança em sua fé em Deus? Com a morte da criança, o seu Deus também morreria. Nasces com a criança e morre com ela. Voce o odiaria mais que tudo. Antes, ele não estava ouvindo suas preces, mas agora teria levado o seu filho tão desejado.


As pessoas não podem ter um amor para um Deus sazonal. Como as flores, que dançam ao vento durante algumas semanas e logo somem. Esse “tipo de amor” a Deus não vem de dentro do ser da pessoa. Não é uma experiencia, é apenas um suborno.


É muito mais cômodo não fazer nada em prol de sua saúde e ficar à mercê do “seu destino “do que acreditar que suas buscas incessantes e seus esforços serão recompensados mais cedo ou mais tarde. É mais fácil não fazer nada pela “preguiça “ e pela falta de amor-próprio e chegar num determinado momento da vida e culpar o seu criador, no seu divino ou em um ser maior que voce. É mais fácil apontar o dedo para o outro e encaminhar a culpa do que assumir que você não teve a hombridade e a força de vontade de valorizar a sua vida e buscar meios para se reerguer.


Para quem acredita na bíblia, gostaria de citar apenas um que independente de que religião você pertença ou simpatize, verá que é cabível a qualquer ser que se diz humano. Independente de suas petições ou prognósticos é uma verdade inteiramente lúcida e pontual:

“A fé sem obras está morta”.


Não existe uma explicação complexa e aterradora para esta frase. Não existe interpretação para esta afirmação. É preto no branco. É claro e óbvio. Se você não correr atrás você não consegue nada. Seu Deus ou seu Ser divino pode e vai te ajudar. Mas na maioria das vezes você precisará fazer um esforço também pois quando fazemos e corremos atrás de soluções e buscamos com afinco ou nesse caso “fé”, você terá resultados.


Temos que entender que aqui estamos enfatizando de buscar as coisas valiosas. Não estou falando que quando as coisas não estão acontecendo do jeito que planejou é porque voce falhou. De maneira alguma. Por mais que nos esforçamos para fazer o que é certo e o que é correto existe uma possibilidade de nada acontecer. Parece que fez tudo o que podia mas não sai do lugar. Não fique desesperado. Isso acontece com todos, uma hora ou outra. A questão é não desistir e aproveitar aquilo que já possui. A esperança pode ser um bálsamo mas depender apenas dela para ser feliz é pura imaturidade.


Rui Miguel Trindade dos Santos

 
 
 

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